quinta-feira, 14 de julho de 2011

Capítulo II

300 páginas...

A construção de Claraluz e o Poeta ultrapassou a marca das 300 páginas. A emoção de estar escrevendo os últimos capítulos é inenarrável. E esta emoção está sendo traduzida em palavras, fincadas em cada página deste romance que vai conquistar muitas mentes e corações. Esta certeza é fruto de várias experiências, e uma delas eu vou partilhar com vocês.

Outro dia, um colega de trabalho pediu para ler algumas páginas do livro. Emprestei meu netbook, e deixei que ele lesse à vontade. Em umas duas horas, ele leu 41 páginas, até o capítulo VII. Ele se surpreendeu com a história, apaixonou-se por ela, e me implorou para que eu mandasse os outros capítulos pro email. Eu disse que era para ele aguardar, porque outras pessoas também estavam na expectativa, e que o mais democrático seria se todos sentissem esta mesma expectativa juntos. E o que mais me surpreendeu foi ele ter dito que não tem o hábito da leitura.

Por isso, a minha expectativa é de que Claraluz e o Poeta seja um bom motivo também para que as pessoas adquiram o saudável e importante hábito de ler, pois quem lê amplia sua visão de mundo, das pessoas e de si mesmo.

E agora, um trecho do capítulo II. É ambientado no Messenger, numa conversa virtual entre Claraluz e Mandel, e é sequência do capítulo I, onde nossos personagens dão sequência à conversa iniciada numa sala de bate papo. Mais uma vez, procurei ambientar a conversa de acordo com os padrões usados pelos internautas. Os nomes vem na frente, como normalmente vem nas janelas dos vários Messengers (msn, yahoo, bol, etc).

Mauro Brandão
Vamos lá:
(...)

Claraluz: EU estava desequilibrada! Tô me sentindo livre, leve e solta agora. Tava precisando tanto disso, me libertar, nem que fosse por alguns momentos... nem te conheço direito, mas não tenho como negar que estou mais aliviada. Estava muito sufocada.

Claraluz: Desculpe-me mais uma vez, Mandel, mas parece que estou te usando...

Mandel: opsssss!!!! Nada disso! De forma alguma vc está me usando. Não sou psicólogo, mas tenho uma atração fatal por certas tendências do pensamento, e como descobriu Jung, existe um fenômeno chamado sincronicidade, que mostra que muitas situações não são coincidências, ao contrário, existem razões para que estas “coincidências” aconteçam. E o universo conspira a nosso favor, pode ter certeza.

Mandel: Não nos encontramos por acaso. Nos encontramos porque precisamos um do outro... o mesmo efeito que nosso encontro causou em vc causou também em mim... eu também vivo esta angústia, percebendo que preciso dar um rumo nas coisas do coração, pois estou insatisfeito com alguns fatos da minha história em construção. Entrei no bate papo sem rumo, sem sentido, olhando todas as possibilidades como inúteis e sem razão de existir...

Mandel: e uma destas inutilidades foi ter entrado na sala de bate-papo. Mas, por encanto, pela força da magia que trás sentido às coisas, surge você!!! A luz que clareou minha alma...!!! Claraluz...!!! A luz é a razão da existência, que nos mostra as ondas do mar acariciando a areia da praia. A luz nos permite enxergar as estrelas e contá-las eternamente. A luz abre as janelas dos olhos, e por estas janelas entram o beija-flor, a cachoeira e o verde das matas. A luz nos faz sentir o sabor da graciosidade das crianças, a sabedoria dos mais velhos e o vigor dos jovens. A luz é sinônimo da sabedoria, da paz, da felicidade e do amor. E esta é a mesma luz, poderosa e sublime, que incide implacavelmente em mim agora, irradiante e clara, Claraluz...

Claraluz: estou levitando... que delícia a poesia em nossas vidas... como é importante!!!

Claraluz: Vc é uma pessoa especial, Mandel. Pelo pouco que te conheci, percebi que és uma pessoa iluminada, inteligente, sensível e muito humana...

Mandel: Fico muito feliz em ouvir de vc estas impressões que está tendo a meu respeito. Pode estar certa de que elas são verdadeiras, modéstia à parte, e jamais vou trair estas impressões que estão construindo o meu formato em sua cabeça e, principalmente, em sua alma. E quero comentar outra coisa. Também adoro meu nome, que foi escolhido pelo meu pai, Gabriel. Mandel sugere Mandela, Nelson Mandela, uma das pessoas mais iluminadas desta nossa humanidade, e que, com seus sonhos, sofrimentos, fé e lutas, reverteu definitivamente a política do apartheid que reinou sobre mais de dois séculos a África do Sul.

(...)

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